domingo, 31 de outubro de 2010

DILMA É ELEITA PRESIDENTE DA REPÚBLICA E ENTRA NA LISTA DAS MULHERES NO PODER

A história das mulheres no poder tem raízes distantes, mas à partir do século 20, após a revolução sexual e o crescimento do papel das mulheres na sociedade, as primeiras chefes de estado foram eleitas. Abaixo a lista de mulheres que chegaram ao poder:

Eleita em 1979, tornou-se a primeira mulher a dirigir uma democracia moderna. Reelegeu-se duas vezes seguidas ao cargo de primeira ministra do Reino Unido, tendo renunciado em 1990. Hoje a chamada "Dama de Ferro" tem 85 anos e está fora da politica.
Primeira ministra alemã eleita em 2005. Cumpre atualmente o segundo mandato e foi considerada em 2009 a mulher mais poderosa do mundo pela revista 'Forbes'.

Aos 72 anos Ellen Johnson Sirleaf cumpre mandato desde 2006, tendo derrotado o ex-jogador de futebol George Weah no pleito eleitoral liberiano de 2005.
Cumpriu mandato como presidente do Chile de 2006 a março de 2010. Formada em medicina, chegou a ser presa durante a ditadura Pinochet.

Primeira mulher a chegar à presidência da Índia. Eleita aos 72 anos, está no poder desde 2007.
Esposa do ex-presidente da Argentina, Nestor Kirchner, Cristina foi a primeira mulher eleita pelo voto direto no país, em 2007.

Nascida no país de Gales em 1961, Julia mudou-se ainda criança para a Austrália. Lá estudou direito e artes e se tornou a primeira mulher a assumir o posto de primeiro ministro, sendo o segundo estrangeiro no cargo.
Economista e ministra-chefe da Casa Civil durante o governo Lula, Dilma é a primeira mulher eleita à presidência da história do Brasil.


Por Msn.com

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

REDES SOCIAIS É O "PONTA PÉ" INICIAL PARA RELACIONAMENTOS AMOROSOS, DIZ PESQUISA

É cada vez maior o número de brasileiros que buscam parceiros nas redes sociais. Uma pesquisa feita com 600 pessoas em seis capitais brasileiras (São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Porto Alegre, Salvador e Recife) mostrou que 60% dos entrevistados usam o computador para conquistar alguém.

A paquera tecnológica é mais ousada. “Cinquenta por cento usam a tecnologia porque acham mais fácil começar uma paquera, ousar na paquera, falar coisas que ela não falaria pessoalmente. A tecnologia é o novo cupido dos brasileiros”, diz Daniela Sene, gerente de mercado.

Mas o computador também serve de detetive eletrônico: 62% dos entrevistados disseram que ficam de olho na página do parceiro nas redes sociais, o que muitas vezes provoca o rompimento, e 34% disseram que a internet ou o celular já prejudicaram o relacionamento.

Nas redes, o vínculo permanece mesmo quando o relacionamento chega ao fim: 67% dos entrevistados admitiram que visitam o perfil do ex-namorado com frequência. Muitas dessas pessoas procuram dar pistas de que estão felizes depois do rompimento.
“Muitos colocam ‘terminei um relacionamento, estou feliz’, colocam que estão indo para festa, dão uma cutucadinha no ex”, afirma Daniela.

E 35% dos entrevistados curam a dor de cotovelo buscando na internet um novo parceiro, enquanto 26% fazem declarações nas redes sociais, para todo mundo ver.

“Antigamente não dava. Tinha que contratar aqueles carros que apareciam na janela da sua casa com música ou na praia, colocar um 14-Bis com uma faixa ‘eu te amo’. Hoje você coloca na internet, é mais barato até”, conclui Daniela.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

ATENÇÃO MULHERES: CÓLICAS MENSTRUAIS PODE SER SINAL DE ALERTA

A cólica menstrual é provocada pela falta de suprimento sanguíneo no útero, explica a ginecologista Renata Aranha, do Hospital Universitário Pedro Ernesto (UERJ). Já a menstruação é uma união de sangue e endométrio, tecido que reveste a parte interna do útero e sofre descamação. "Toda vez que o endométrio é descamado é como se houvesse uma lesão do tecido, e o corpo promove um processo em cadeia de ação inflamatória que produz a prostaglandina (hormônios que as células produzem quando lesadas ou excitadas). Sem sangue no útero, não há irrigação nem oxigênio, o que provoca a dor", complementa a médica.

O nome científico da cólica fisiológica é dismenorreia primária. É aquela dor pélvica que aperta, alivia e volta, e pode ocorrer antes ou durante o período menstrual. É muito comum, por isso não há motivo para se preocupar. Segundo Renata Aranha, o uso de antiinflamatórios é o tratamento mais recomendado nestes casos. "A pílula anticoncepcional também ajuda muito, porque quem faz o endométrio crescer é o estrogênio. Com a pílula, podemos controlar esse crescimento e, portanto, ele descama menos. Por isso que o fluxo diminui também", acrescenta a especialista.

O alerta de sinal vermelho deve ser acionado quando a cólica é muito intensa, progressiva e aumenta ao longo da menstruação. Neste caso, você pode estar sofrendo da chamada dismenorreia secundária. "Ela precisa ser investigada e exige exames complementares, pois pode ter diferentes causas", esclarece a doutora, que chama a atenção para a origem do desconforto: "Ela pode estar associada a complicações no sistema reprodutivo, como alterações nos ovários, útero ou vagina, endometriose, miomas, infecção pélvica, tumores, entre outros fatores".

Coordenador do Ambulatório de Endometriose do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (UFRJ), Renato Ferrari explica que a endometriose ocorre quando parte do endométrio descamado vai para dentro do abdômen através das trompas e, em algumas mulheres, esse endométrio acaba se desenvolvendo. "Há outras duas formas de desenvolver a doença: quando o sangramento que cai no abdômen passa através do diafragma e acomete a pleura (membrana que recobre o pulmão); e quando o endométrio se instala na cicatriz deixada pela cesariana", complementa o médico, que identifica os tipos de tratamento: "Pode ser cirúrgico ou através do uso da pílula anticoncepcional, depende de cada caso".
Outro mal que causa cólica é a adenomiose, como afirma a ginecologista Renata Aranha: "Ocorre em mulheres que já tiveram filhos e é uma prima-irmã de endometriose, diferenciando-se por ocorrer na parede do útero. Ela gera dor, dismenorreia progressiva, aumento do fluxo menstrual, dispareunia profunda (dor na relação sexual) e até infertilidade. Para diagnóstico, pode ser realizada uma ressonância magnética".
O tratamento tanto para a adenomiose quanto para a endometriose, segundo a especialista, é deixar de menstruar. "A menstruação provoca dor e aumenta a progressão da doença", observa ela, que indica os métodos disponíveis no mercado: "A mulher pode fazer uso da pílula contínua, do DIU de progesterona ou usar hormônios como a gestrinona, que bloqueia a produção de estrogênio, ou seja, provoca uma menopausa antecipada".


Retirado do site MSN SAÚDE

sábado, 16 de outubro de 2010

AMOR NÃO CORRESPONDIDO? PARE DE BUSCAR OS MOTIVOS




 Por Dra. Rosana Braga                                                                                                                              

Poucas situações na vida são mais angustiantes do que viver um amor não correspondido. No entanto, pouquíssimas são as pessoas que nunca experimentaram algo semelhante. Ou seja, amar e não ser amado é, em última instância, uma dor comum, embora bastante pessoal.

E por que será que ainda assim, sendo tão recorrente e fazendo parte da história de bilhões de seres humanos, continua sendo tão difícil lidar com o fato de que o outro não está a fim de continuar ou sequer de começar um relacionamento com a gente?

O fato é que aprender a lidar com a frustração da não correspondência de qualquer sentimento, especialmente dos mais intensos e profundos, é uma das mais duras e importantes lições de todos nós!

A começar pela capacidade de compreender que a razão de o outro não gostar de você da mesma forma que você gosta dele não tem a ver com quem você é exatamente. Ou seja, você certamente é alguém com qualidades suficientes para ser amado, entretanto, isso não é garantia para que a química de um encontro dê certo.

Quando falamos de amor, desejo e vontade, temos de considerar que sempre existe mais de uma parte envolvida. É a máxima do dito popular que avisa que “quando um não quer, dois não brigam” ou não se amam, como é o nosso caso. Mas os motivos pelos quais uma pessoa não corresponde o seu amor estão longe de ser passíveis de explicação lógica.

Amamos e não amamos por motivos inefáveis, que não estão ao alcance das palavras ou da inteligência racional. Talvez isso explique por que, algumas vezes, amamos aquela pessoa não aprovadas pela maioria de nossos amigos e familiares. Ou por que, noutras vezes, não conseguimos amar aquela que todos dizem ser a ideal para nós, a perfeita.

Esta é a prova de que ficar se consumindo na tentativa de compreender, logicamente, por que o outro não está correspondendo nosso amor é inútil, ineficiente e só nos faz doer mais ainda. Esta é a prova, sobretudo, de que não ser amado por determinada pessoa não é um veredito, não é uma sentença, não é o fim.

Talvez, muito pelo contrário, seja apenas o começo. Seja a nossa grande chance de descobrir uma alternativa melhor. Sim, porque não prevemos o futuro. Não sabemos o que virá. E por isso mesmo deveríamos confiar um pouco mais no fluxo do Universo.

Certamente já aconteceu com você de considerar um acontecimento péssimo, desastroso e, depois de alguns dias ou meses, ter se dado conta de que algo muito lindo, maravilhoso e imperdível só aconteceu porque havia o espaço deixado pelo que havia considerado um “desastre”.

Enfim, não ser correspondido hoje é ruim, eu sei. Dói. E por isso mesmo, sugiro que você chore, esperneie, desabafe e faça o que for possível, dentro das opções saudáveis, de preferência, para esgotar sua frustração e se sentir melhor. Porém, não se destrua, não se acabe e não tome as circunstâncias como determinantes de sua infelicidade.

Permita-se viver um dia de cada vez, apostando que cada noite que chega significa que você está mais distante da tristeza e mais perto de uma nova alegria. Permita-se acreditar que o sol voltará a brilhar em seu coração mais cedo do que você imagina... E siga o fluxo da existência.

E assim, certo de que ser correspondido é tão possível quanto não ser, e que essa é uma verdade que vale para todas as pessoas deste planeta – até mesmo para aquelas consideradas as mais lindas e sensuais – levante-se, lave esse rosto, vista-se como se fosse celebrar e faça um brinde a si mesmo, ao amor e ao melhor que está por vir!


Retirado do Msn Namoro

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

PAIXÃO É ANALGÉSICO PARA DOR, AFIRMA PESQUISA

O amor pode até doer. Mas a paixão é um analgésico poderoso, conclui um estudo feito pela Universidade de Stanford (EUA).

Os pesquisadores recrutaram 15 universitários que estavam vivendo a primeira fase de um relacionamento amoroso (no máximo nove meses) e analisaram a forma como reagiam à dor física.

Os alunos eram estimulados a olhar fotos das pessoas por quem estavam apaixonados, enquanto um aparelho térmico causava dores nas palmas de suas mãos. Eles sentiam menos dor quando as imagens eram exibidas.

Com a ressonância magnética, a pesquisa constatou que nesse momento era ativado o centro de recompensas do cérebro, mesma área em que atuam analgésicos.

O anestesista americano Jarred Younger, um dos autores do estudo, disse que a paixão libera dopamina, neurotransmissor que dá sensação de bem-estar, também estimulado por drogas que controlam a dor.

VÍCIO

"O comportamento de um apaixonado é semelhante ao de um viciado em drogas", afirmou Younger em entrevista por telefone à Folha:

"Ficamos obcecados pela pessoa amada como um viciado fica pela droga: só pensamos naquilo e no prazer. Depois, a paixão diminui assim como o viciado passa a ficar mais tolerante à droga."

O psicoterapeuta João Augusto Figueiró, do Centro de Dor do Hospital das Clínicas, reforça: "Essa euforia causada pela paixão e as drogas inibe a sensação dolorosa."

Segundo Younger, o estudo abre uma perspectiva para novas formas de tratar crises de dor:

"Formas simples de incentivar a afetividade, como um toque de mãos com a pessoa amada, podem ser tão eficazes quanto as medicações de controle da dor. A paixão é realmente um analgésico."


Bol.com

FHC DESAFIA LULA PARA CONVERSA "CARA A CARA" APÓS FIM DE SEU MANDATO

Principal alvo de críticas do PT no programa eleitoral, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso desafiou nesta quinta-feira o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para uma conversa "cara a cara", quando o petista "puser o pijama".

Dizendo-se vítima de mentiras, FHC disse que Lula foi mesquinho ao não reconhecer o legado do PSDB e assumir a paternidade da estabilidade da moeda.

"Estou calado há muitos anos ouvindo. Agora, quando o presidente Lula vier, como todo candidato democrata eleito, de novo, perder a pompa toda, perder o monopólio da verdade, está desafiado a conversar comigo em qualquer lugar do Brasil. No PT que seja", discursou FHC.

Segundo FHC, não é para enumerar as ações de cada governo.

"É para ter firmeza, olhando cara a cara do outro, ver dizer as coisas que diz fora do outro. Quero ver o presidente Lula que votou contra o real, que fez o PT votar contra o real, dizer que estabilizou o Brasil. Não precisa disso. Lula fez coisas boas, que reconheço. Agiu bem na crise atual, financeira. Para que, meu Deus, ser tão mesquinho? É isso que eu quero perguntar para ele. Por que isso, rapaz? Você pegou uma boa herança. Usou. Aumentou. E o Serra vai usar as duas. Vai usar as duas. Vai fazer mais".

"Não vamos ficar de mesquinharia, não. O que for bom vai continuar. Começamos as bolsas. Por que o Serra não vai aumentá-las? Aqueles que necessitarem. Não bolsa política, não".

Ao defender o concurso público, ele disse que o presidente do PT, José Eduardo Dutra, entrou na Petrobras sem concurso público, durante o governo militar.

"Eles querem os apaniguados. Nós queremos a meritocracia. Cada um vai ter que se esforçar e será recompensado pelo o que fez. Não queremos um Brasil de preguiçosos, não queremos um Brasil de amigos do rei, não queremos um Brasil de companheiras tipo Erenice."

Em discurso a integrantes do PSDB, FHC chamou a petista Dilma Rousseff de duas caras e negou que tenha pregado a privatização da Petrobras, como a candidata acusou no debate da Band: "Agora, vêm falar que eu queria privatizar a Petrobras. Quem é esse Gabrielli para falar isso comigo, meu Deus? Fui presidente da República. Ele tem que me respeitar", afirmou FHC, dizendo que foi processado por ter defendido a Petrobras. "Perdi uma cátedra."

Ele atacou o aparelhamento político da Petrobras. "A Petrobras perdeu já 20% de valor de mercado sob a batuta dessa gente porque o mercado percebeu agora, custou mas percebeu, que tem ingerência política."

Ao falar das acusações do PT, FHC disse que os adversários "estão muito nervosos" por causa do segundo turno. "Caíram da cadeira. Nunca imaginaram que iriam ao segundo turno. O Lula sempre foi para o segundo turno. Por que a Dilma não iria? Só que agora ela vai às cordas com o nosso voto".

No evento organizado pelo PSDB de São Paulo --mas sem a presença de Serra-- FHC acusou o PT de uso político da máquina pública, Mais uma vez, disse que não passou a mão na cabeça de aliados, de "aloprados".

"Não queremos um Brasil de preguiçosos. Não queremos um Brasil de amigos do rei. Não queremos um Brasil de companheiras Erenice"., discursou FHC, que encerrou o discurso propondo um debate com Lula.

Tomando o cuidado de afirmar que o pijama seria transitório, FHC sugeriu uma conversa entre os dois, a exemplo das visitas que fazia a Lula em São Bernardo do Campo.

"Presidente Lula, terminadas as eleições, quando você puser o pijama, não sei o que vai por, o que vai fazer, será bem recebido. Venha ao meu instituto. Vamos conversar cara a cara [...] "Agora de pijama, venha lá. Venha lá. Vamos conversar. Você fez muita coisa boa, mas não precisava ser tão mesquinho, rapaz. Isso diminui você. Não precisa. O Brasil é de todos nós".

Ao falar das acusações contra Serra, alfinetou: "Não venham com história. O nosso candidato é homem de palavra, de coragem. Chega a ser turrão. Não fica mudando de opinião só para ter voto, não."


Folha.com

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

PRESIDENTE LULA É XINGADO POR GLOBAL EM PROGRAMA DE TV

Marcelo Madureira, humorista do “Casseta & Planeta”, foi o convidado especial do “Manhattan Connection” do último domingo (3). Empolgado, ele começou a falar o que vinha na cabeça a respeito do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Vagabundo, picareta e impostor” foram alguns dos adjetivos. Madureira também disse que ele não vale nada.

Por causa das eleições, o programa foi exibido ao vivo pelo canal pago GNT, mas nas reprises que foram ao ar na madrugada, às 10hs e às 14hs da última segunda-feira (4), esse trecho foi cortado. Na versão do site oficial do canal, os xingamentos também sumiram.

"O pior desses oito anos do governo Lula foi transformar a política definitivamente numa coisa de chacota. É impressionante como a política foi desmoralizada. Acho incrível, porque na minha opinião a política é a mais nobre atividade do ser humano. E é impressionante como atrai vagabundo, picareta e tal, a começar pelo presidente da República, que não vale nada!", afirmou em tom sério. A candidata Dilma Roussef não ficou de fora das alfinetadas. Madureira comentou sobre as roupas usadas por ela. "Parece um travesti de Kim Jong-Il [ditador da Coreia do Norte].”

 Por: entreterimento.br.msn.com

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

MINHA OPINIÃO

CACIQUES DA POLÍTICA SERGIPANA NÃO CONSEGUEM MANDATOS PARA OS PRÓXIMOS QUATRO ANOS


 Por Ataandson Oliveira

As eleições do último domingo (03/10) seguiu em Sergipe uma tendência nacional: políticos tradicionais não conseguiram ser eleitos para mandatos nos próximos quatro anos. Foi caso de Tasso Jereissate (PSDB) que não conseguiu a vaga para o senado pelo Ceará, Arthur Virgílio (PSDB) do Amazonas que também não obteve êxito na disputa para o senado, Marco Maciel (DEM) que ficou em terceiro lugar na disputa pelo senado por Pernabumco e César Maia (DEM) do Rio de Janeiro que ficou em quarto lugar e não conseguiu uma das vagas para o senado pelo estado. Em Sergipe dois conhecidos da política estadual, João Alves Filho (DEM) e Albano Franco (PSDB), estão fora do governo do estado e do senado federal, respectivamente, nos próximos quatro anos.

O candidato do Democratas, João Alves Filho, disputou com Marcelo Déda do PT a vaga para o governo do estado. O democrata obteve 45,19% dos votos válidos contra 52,08% do governador que foi reeleito. O candidato do PSDB, Albano Franco, que disputou uma das duas vagas ao senado federal pelo estado, obteve 18,29% dos votos válidos contra 25,52% de Valadares (PSB) e 33,65% de Eduardo Amorim (PSC) perdendo as vagas e ficando em terceiro lugar. Mas, o que teria acontecido para que o eleitorado sergipano não elegesse esses dois caciques da política local?

O balanço negativo do último governo de João Alves (2002-2006), marcado pelo abandono de políticas públicas no interior do estado e a atual força do PT a nível local e federal são fatores que explicam a segunda derrota consecutiva do ex-governador. As alianças políticas de Valadares com as lideranças dos municípios e a juventude (no sentido de renovação) e o apoio do PT a Eduardo Amorim reforçam a conquista das duas vagas ao senado por Sergipe. Os caciques não resistiram a essas eleições mas com certeza continuarão a influenciar a política do estado. No Brasil, aqueles que pertecem as famílias tradicionais da política vem perdendo espaço, mas isso acontece de forma gradativa.

domingo, 3 de outubro de 2010

FAVORITISMO DE DILMA NÃO CONSEGUE EVITAR SEGUNDO TURNO

Uma estreante em eleições, que tinha ocupado apenas cargos de coadjuvante, com a pecha de ser excessivamente técnica. Um adversário que participa de votações desde os anos 80, considerado turrão, ex-governador de São Paulo e presidenciável em 2002. A alta popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, batendo nos 80%, tornou essa disputa mais equilibrada. E é disso que depende o resultado final.

Por mais que importe o apoio da terceira colocada, Marina Silva (PV), o que estará em jogo é a capacidade de transferência de votos lulistas para a segunda votação presidencial, em 31 de outubro. Nas pesquisas, Dilma aparece à frente de Serra. Mas nas últimas duas semanas de campanha, a petista caiu nas preferências por conta de escândalos na Casa Civil, que podem afetá-la no noticiário até o fim deste mês.

Serra, por sua vez, terá a chance de ajeitar sua campanha errática no primeiro turno, quando tentou até se associar a Lula no horário eleitoral obrigatório para não perder votos para a preferida do presidente. Depois de uma queda vertiginosa nas pesquisas em agosto, recuperou-se levemente em setembro, mas foi ofuscado pela ascensão da ex-ministra Marina, cujo apoio buscará com insistência.

O embate final entre Dilma e Serra não era desejado por Lula, que se esforçou para tirar o deputado Ciro Gomes (PSB) da disputa para resolver o confronto o quanto antes. Se o eleitorado não deu ao presidente o sabor de dar-lhe sua sucessora na primeira votação, poderá fazê-lo na segunda oportunidade com o reforço de vários governadores, senadores e deputados eleitos com a ajuda do petista.


UOL Eleições

SERGIPANOS REELEGEM MARCELO DÉDA GOVERNADOR COM 52.1% DE VOTOS

Marcelo Déda (PT) é novamente o governador de Sergipe após disputa acirrada com João Alves Filho (DEM) e um ano marcado por escândalos e complicações de saúde. Com 99,9% das urnas apuradas, Déda obteve 52,1% dos votos, enquanto João Alves ficou com 45,2%.

Déda (PT) disse que a disputa acirrada contra o ex-governador João Alves Filho (DEM) servirá para que se reflita sobre o seu primeiro mandato. "Essa eleição nos dá motivos para reflexão, olhar onde temos problemas", afirmou aos jornalistas após o resultado. "Foi uma eleição difícil, disputada", reconheceu.
O petista afirmou que, em seu segundo mandato, vai priorizar a saúde. "Serão dois secretários da saúde, eu é que vou nomear. Devemos uma saúde melhor, mais resolutiva", afirmou.

A vitória ocorre após um conturbado 2009, quando descobriu um câncer de pâncreas. Ficou cem dias afastado do governo para cuidar da saúde e passou por duas cirurgias. Voltou ao cargo em 11 de janeiro deste ano. Acusado de abuso de poder econômico e político nas eleições de 2006, Déda entrou na disputa eleitoral com o posto ameaçado, mas obteve vitória no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que negou, por unanimidade, recurso que pedia sua cassação.

A campanha no Sergipe também foi marcada pelo atentado sofrido pelo presidente do TRE (Tribunal Regional Eleitoral) do Estado, Luiz Antônio Araújo Mendonça, 60. Em Aracaju, o carro que levava o magistrado foi alvejado por cerca de 30 tiros de armas de diferentes calibres. No início, a hipótese aventada foi de motivação eleitoral, mas depois, descartada.

Biografia
Marcelo Déda Chagas, 50, nasceu na cidade de Simão Dias, situada a 110 km de Aracaju. Começou a política na militância do Movimento Secundarista. Foi professor e, em 982, concorreu a sua primeira eleição do PT, como candidato a deputado estadual.
Em 1985, concorre à Prefeitura de Aracaju. Em 1986, sai candidato a deputado estadual, conquistando o segundo lugar nas urnas com 33 mil votos. Não conseguiu se reeleger em 1990. Quatro anos depois, se elege deputado federal, onde consegue ser reeleito em 1998.
Em 2000, Marcelo Déda é eleito prefeito da capital ainda no primeiro turno e, em 2004, reeleito com 71,38% dos votos válidos. Renunciou ao mandato em 2006 para se candidatar.


UOL Eleições