sexta-feira, 12 de novembro de 2010

GIANECCHINI FALA SOBRE COMERCIAL DA " PINTOS SHOPPING"

do UOL Celebridades

O sucesso do comercial que Reynaldo Gianecchini gravou para o Pintos Shopping, de Teresina (PI), é inesperado para o ator. Com o slogan "tudo o que você mais gosta, no lugar que você sempre quis", a peça publicitária virou piada na internet e o nome de Gianecchini chegou a liderar a lista de assuntos mais comentados no Twitter nesta semana.  “Não tinha me dado conta dessa possibilidade do duplo sentido. Não tive essa maldade. Fui o primeiro a rir da piada”, disse ele em entrevista ao UOL, durante um intervalo de gravação de "Passione". 
No ar como o vilão Fred, na trama de Silvio de Abreu, o galã garante que vai ficar quieto em casa nesta sexta (12), dia em que completa 38 anos de idade. “Adoro receber o carinho das pessoas e dos amigos. Mas não sou de comemorar meu aniversário”, contou. Leia, abaixo, a entrevista que o ator concedeu para o UOL:
UOL – O Silvio de Abreu declarou que escreveu o papel do Fred pensando em você. É um presente interpretar o vilão de "Passione”?
Gianecchini – Tem um sabor todo especial. Porque além de ser a terceira novela que faço do Silvio, ele é um pai artístico para mim. Sempre me aconselho muito com ele. Ele é mestre em fazer papéis que são divisores de água nas carreiras das pessoas. Mais uma vez fiquei absolutamente feliz e com o peso de corresponder. O Fred é um personagem tão complexo. É um misto de responsabilidade com prazer. Já vejo o tanto que esse personagem trouxe coisas positivas para mim. É meio clichê, mas o Silvio dá esse presente. São personagens sempre bem desenhados, complexos, cheios de nuances. Ele aceita que a gente contribua. É uma equipe junta e ele é o grande maestro. Sempre fui muito fã dele.
UOL – Que cena você acha que foi a sua melhor, até agora, em "Passione"?
Gianecchini – É muito maluco, porque gostei de muita coisa... Mas uma cena que me marcou foi quando o Fred foi abandonado no altar pela Melina [Mayana Moura] e foi tirar satisfação com ela. Porque ele estava com raiva mas ao mesmo tempo vulnerável.
UOL – Sobre a Clara (Mariana Ximenes), que foi sua comparsa no início da trama –você acredita na redenção dela? Gostaria que o Fred se redimisse também?
Gianecchini – Particularmente, não acredito muito na redenção da Clara. [risos] Até acredito na vida, mas desconfio que, no caso dela, tenha acontecido uma reviravolta. Já o Fred, acho que ele só iria se redimir se acontecesse alguma coisa que o tocasse muito. Mas acho que isso não vai acontecer, porque ele está ta indo cada vez mais fundo no mau-caratismo.
UOL – De que trabalho mais se orgulha?
Reynaldo Gianecchini – Todos os meus trabalhos foram importantes. Desde o primeiro que fiz, em que ainda era muito verde... não dá para não citar o Pascoal, de “Belíssima”, que me abriu a porta para a comédia. Tem outro personagem que as pessoas quase não citam, mas que adorei fazer, que foi o Tony de “Esperança”. Também adorei fazer os gêmeos Paco e Apolo, em “Da Cor do Pecado”. Mas, sem dúvida, o personagem que mais me diverti fazendo foi o Pascoal. Só contracenava com gente leve, engraçada. E não era o protagonista, então não era aquele massacre de 30 cenas por dia.
UOL – Que papel você gostaria de fazer de novo?
Gianecchini – Sempre fico com dó do meu primeiro trabalho, que foi o Edu de “Laços de Família”. Adoraria refazê-lo hoje em dia. Iria fazer de uma forma mais consistente. Mas ao mesmo tempo o que já foi já foi. Ainda era muito inseguro como ator, muito mais jovem.
UOL – Como você analisaria a sua trajetória?
Gianecchini – Foram dez anos de imenso aprendizado. A experiência como ator me deu recursos, o que também foi muito bom para a minha vida pessoal. Aprendi a lidar com as minhas verdades. Sempre ganhei de cada trabalho. E também aprendi muito no lado pessoal. Parece que vivi 50 anos em dez.
UOL – Com quem você mais gostou de contracenar em sua carreira?
Gianecchini – Com o Raul Cortez. Ele fez o meu pai em duas novelas, “Esperança” e “As Filhas da Mãe”. A cena mais linda da minha carreira fiz com ele, em “Esperança”. É a cena em que pai e filho tomam um porre no bordel e fazem as pazes. É uma cena de perdão. Toda vez que revejo fico emocionado.
UOL – O que planeja fazer quando terminar a novela? Já tem outro trabalho engatilhado?
Gianecchini – A gente sempre tem um monte de projetinho na cabeça. Estou recebendo uns convites bem bons. Mas preciso de férias. Isso é um fato. Pretendo viajar, mas ainda não fechei o roteiro.
UOL – Sobre o sucesso do comercial que gravou para o Pintos Shopping, o que tem a dizer?
Gianecchini – Não tinha me dado conta dessa possibilidade do duplo sentido. Não tive essa maldade. Fui o primeiro a rir da piada. A família Pintos é honesta, bem sucedida, uma das mais idôneas do Piauí.

PROFESSORA DO INTERIOR DE MINAS GERAIS CHAMA A ATENÇÃO E TORNA-SE A "GOSTOSONA" DO COLÉGIO

Aos 38 anos, a professora Alexandra Aleixo viu seu sonho se tornar realidade: ser reconhecida nas ruas de Vespasiano (MG), tirar fotos para a imprensa, dar entrevistas e aparecer na TV. O motivo da fama instantânea causou desconforto no início, mas logo Alexandra soube contornar a situação.

Chamada na última segunda-feira (8) pela diretora da escola estadual onde trabalha desde junho como professora temporária, dando aulas de Ciências a alunos do 7º ano, Alexandra ouviu que deveria usar roupas menos insinuantes, pois seus figurinos estavam deixando os estudantes alvoroçados. “A diretora disse que os alunos estavam me chamando de professora gostosona e que era para eu trocar meu vestuário”, conta ela.
Alexandra não gostou da abordagem e diz que se sentiu humilhada: “A forma como a diretora falou vulgarizou”. A história logo chegou ao jornal da região e rapidamente se espalhou, fazendo com que a professora virasse celebridade em Vespasiano (MG).

“No início eu estava assustada com a repercussão, mas agora estou mais tranquila”, conta Alexandra. E ela confessa que está adorando a fama: “Meu sonho está acontecendo. Quem não gosta de luzes, de ser reconhecida, de dar entrevista?”. A professora diz que seu estilo não tem nada de mais: “Eu me visto como qualquer pessoa”.
Ela conta que a parte do corpo de que mais gosta é o bumbum e que costuma ser paquerada nas ruas: “Agora, então, nem se fala!”. E o que dizem quando ela passa? “Gostosa, né? É bom ouvir elogio, qual mulher não gosta?!”. Mas garante que nunca teve nenhum problema com aluno, pois sempre a respeitaram.
Casada há 21 anos e mãe de dois filhos – Júnior, de 19 anos, e Társia, de 10 anos – Alexandra cuida do corpo praticando e ensinando dança do ventre. Aliás, essa é a única aula que ela pretende dar daqui em diante: “Não quero mais ser professora”. Alexandra cursa faculdade de fisioterapia e tem um consultório de estética, mas diz estar aberta a novas oportunidades. “Se aparecer trabalho como modelo, na TV ou posar nua, eu topo”.

O marido, Gervásio Gomes Júnior, diz que apoia a esposa: “Dependendo da proposta, eu concordaria que ela fizesse fotos nua. A Alexandra é muito bonita”. Ele conta que não é ciumento e que está sempre ao lado da mulher. “Vão falar muitas coisas dela, então a todo momento eu tenho que estar junto para defendê-la”.

No momento, Alexandra quer deixar as coisas acontecerem e manda um recado às mulheres: “Que não mudem seu jeito de ser, de se vestir por causa de ninguém. A gente tem que ser o que é, isso é direito garantido na Constituição”.



Retirado do BOL.COM