domingo, 20 de março de 2011

POR QUE HÁ MULHERES QUE SÓ ESCOLHEM HOMENS ERRADOS?

 


HELOÍSA NORONHA
Colaboração para o UOL

Você acha que não dá sorte com relacionamentos, pois escolhe sempre homens complicados para namorar? Ou não aguenta mais ouvir a melhor amiga reclamar de que só arruma sujeitos comprometidos, que só desejam uma aventura e nada mais? Antes de colocar a culpa no sexo masculino, avalie se não é você a culpada por essas escolhas. Para ajudá-la, ouvimos duas especialistas. A consultora Sandra Maia, autora dos livros "Eu Faço Tudo por Você e "Você Está Disponível", ambos da Editora Celebris, explica por que muita gente encara um romance problemático atrás do outro. E a jornalista e escritora Rejane Freitas, autora de Pare de Amar Errado (Matrix Editora), comenta sobre os perfis de homens com os quais, de fato, não vale a pena perder tempo. Compreenda melhor o que se passa pela sua cabeça e livre-se da síndrome do dedo podre.

UOL - Por que algumas mulheres entram em uma relação problemática após outra?
Sandra Maia - Em primeiro lugar, porque confundimos tudo –amor com a distorção desse sentimento. Pensamento com confusão de sentimentos. Apego com aprisionamento. Achamos que o outro é como qualquer objeto que pode ser moldado. Depois, porque gostamos mais da relação e da adrenalina do que do outro ou de nós mesmas. Esse, geralmente, é só mais um objeto a ser conquistado.

UOL - Esse padrão começa na infância?
Sandra Maia - Sim, pois é na infância que formamos nossas crenças com base na percepção do que acontece à nossa volta, com nossos recursos de criança. Ou seja, fantasiamos, saímos da realidade e, então, formamos crenças errôneas que vão impactar todo o nosso desenvolvimento. Quando adultos, nós tendemos a repetir o que percebemos. Logo, se percebemos abandono, podemos escolher abandonar ou sermos abandonadas. Se percebemos rejeição, rejeitar ou sermos rejeitadas, e assim por diante. Passamos a viver em um círculo vicioso, algumas vezes doentio, que é impossível quebrar sem ajuda externa.

UOL - Existe um perfil típico dessas mulheres?
Sandra Maia - Não diria um perfil, mas um padrão de comportamento que escolhe se punir ou ser punida por algo que acreditou lá na infância. Isso parece complexo, e é! E, vale ressaltar, não somos só nós mulheres vítimas dessa confusão; muitos homens sofrem do mesmo mal. Daí a importância de um forte trabalho de autoconhecimento e de resgate da autoestima para, de uma vez por todas, abrir mão dessas crenças e, com os recursos do adulto que somos, fazer novas escolhas.

UOL – Mas há um perfil típico da mulher que não consegue ficar sozinha?
Sandra Maia - Durante muitos anos, penso ter vivido exatamente esse papel. Eu entrava e saía de relacionamentos, até que duradouros, porque não conseguia sequer imaginar ficar só. E isso era tão dramático que qualquer companhia contava. Então, eu escolhia a dedo relações complicadas. Relações que não me faziam bem. Ao contrário, empurravam-me ainda mais para o fundo do poço. Eu imaginava que meus companheiros eram deuses, praticamente inalcançáveis. Assim, me submetia e tocava a vida para servir. Meu prazer era viver em função do outro. Isso está ligado à codependência e ao amar demais. E, então, ficar sozinha depois de uma ou duas relações não saudáveis, eu diria a você que é quase humanamente impossível.

UOL - E por que algumas mulheres só conseguem arrumar homens comprometidos?
Sandra Maia -Se eu tenho no inconsciente que relacionamento é negativo, é muito provável que não me relacione, certo? Pois é! Essa é apenas uma possibilidade. Posso escolher, por exemplo, me envolver com quem não está disponível e, dessa forma, manter-me protegida de qualquer relação. Essa pode ser uma saída, mas existem outras. Sempre lembrando: tudo gira em torno das crenças da infância e das formas como vamos nos defender para nos manter vivos. Brigar com esse inconsciente só será possível à medida que trouxermos à tona o que nos fez agir daquela forma quando pequenos. E isso demanda força, coragem, desapego, autoestima e ajuda.

UOL - E por que outras só conseguem arrumar homens mais dependentes, como desempregados ou imaturos, por exemplo?
Sandra Maia - Isso também está ligado à codependência, que é nociva para os dois –vítima e algoz. Ao fazer essa escolha, primeiro optamos viver para e pelo outro, ou seja, viver em função do outro. Então, quanto mais complicado o outro lado, mais vamos nos sentir ocupados e, por que não dizer, realizados. E, nesse caso, tudo também tem relação com ego, vaidade. Você já percebeu como essas parceiras ou esses parceiros especiais são perfeitos? São super-homens e supermulheres que, de algum modo –também inconscientemente–, se anulam para viver o sonho de outro e levam a relação com base no controle, na cobrança, no condicional.

UOL – Que dicas você sugere para ajudar quem deseja mudar esses padrões de comportamento?
Sandra Maia – O primeiro passo é buscar equilíbrio mental, espiritual e físico e manter-se emocionalmente saudável. Também é fundamental trabalhar o autoconhecimento e a autoestima, e tentar compreender o que a move. Outro conselho bem útil e ouvir  quem está fora da relação. Se todos dizem: “É fria”, deve ser mesmo! Compreenda o seu padrão de comportamento para, então, a partir daí, iniciar a transformação. Além disso, escolha sempre com base no trinômio: bom, belo e verdadeiro. Deixar de lado o medo, a ilusão e o ego ajuda bastante.

Seis dicas para se detectar o homem errado: Rejane Freitas, autora do livro "Pare de amar errado", lista algumas dicas para as mulheres não se enganarem.

1. Procure homens disponíveis, analisados, resolvidos, que já se definiram na vida. Você terá menos trabalho, mais prazer e não será tão difícil entendê-los. Lembre-se sempre: homens que não se acharam na vida e não se comprometem são os homens errados para amar.

2. Evite homens infelizes, confusos, com traumas, cheios de problemas e conflitos. Fuja também de sujeitos apaixonados por outra mulher e daqueles que estão vivendo um divórcio.

3. Existem homens que se acostumaram a ser solteiros e curtem isso. Não querem mais vida conjugal, casamento, cobranças, responsabilidades ou problemas de outra pessoa. Não querem abrir mão do conforto e da comodidade de cuidar apenas de si. Para esses homens, transas e casos são suficientes. Corra deles. Não será você a heroína que vai prender um homem assim, simplesmente porque essa mulher não existe.

4. Alguns homens são maravilhosos como namorados e amantes, fazem tudo pela felicidade da parceira, mas não são bons como maridos. Quando os papéis mudam e a vida conjugal entra em cena, perdem o interesse e a motivação, como se a vida a dois e o compromisso tirassem o tesão. Pule fora da relação antes que ele fira profundamente a sua alma.

5. Quando conhecer um homem e ele se interessar por você, controle o furor da paixão e ative logo o seu desconfiômetro. Pergunte-se, por exemplo, quem é esse cara que chegou assim do nada, de onde veio, que tipo de família tem, por que quer cair de pára-quedas na sua vida e que motivos você tem para cair na dele também. Questione se ele vai lhe fazer bem ou mal.

6. Ao envolver-se com um homem recém-separado e ele quiser logo juntar as escovas de dente, pise no freio. Dê tempo para ter certeza de que ele está seguro dos sentimentos em relação a você ou se está apenas precisando de uma companhia para superar a perda da ex-mulher. Se for este o caso, quando ele se equilibrar emocionalmente, você corre o risco de ser descartada. Recém-separado, o homem não sabe ficar só, mas, se gosta da ex, continuará indisponível emocionalmente.

 Retirado do BOL.COM

E vc, o que acha? COMENTA!!!!

quarta-feira, 2 de março de 2011

EM EVENTO DA GILLETE BELL MARQUES, VOCALISTA DO CHICLETE COM BANANA, TIRA A BARBA

Bell Marques, vocalista do Chiclete com Banana, anunciou ao lado de Astrid Fontenelle uma parceria com a Gillette para o carnaval 2011 de Salvador. Sob o olhar atento de Daniela Mercury, o cantor tirou a barba pela primeira vez após três décadas. Especula-se que o baiano ganhou R$ 2 milhões para ficar com o rosto lisinho. Acredite, caro leitor. Bell Marques tirou toda a barba. Não ficou nem um cavanhaque para contar a história.
 


 
 
 
RETIRADO DO FAMOSIDADES

CASOS DE DERRAME CEREBRAL AUMENTAM ENTRE JOVENS




Casos de derrame aumentam entre os jovens, mostra levantamento dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças, ligados ao Departamento de Saúde dos EUA.

Em pouco mais de uma década, houve crescimento de 51% nas internações por acidente vascular cerebral isquêmico entre homens de 15 a 34 anos. Nas mulheres dessa faixa, a alta foi de 17%.

Os pesquisadores acessaram dados sobre a internação de pacientes em cerca de mil hospitais americanos entre os anos de 1994 e 2007.

No Brasil, as doenças cerebrovasculares também tiveram aumento expressivo entre os jovens, segundo números do Datasus, banco de dados do Ministério da Saúde.

Entre 1998 e 2007, houve crescimento de 64% nas internações por AVC entre homens, e de 41% entre mulheres na faixa de 15 a 34 anos.

O AVC isquêmico representa cerca de 90% dos casos e é causado pela obstrução das artérias cerebrais.

Se não for contida a tempo, a doença pode lesionar áreas do cérebro e causar sequelas nos movimentos e em funções como a fala.

Só em 2007 houve um total de 7.599 internações por doenças cerebrovasculares no Brasil, nessa faixa etária.

Para a neurologista Sheila Martins, presidente da ONG Rede Brasil AVC, o aumento maior dos casos entre os brasileiros deve-se ao menor controle dos fatores de risco.

MAIS SAL

Hipertensão, diabetes e colesterol alto são fatores de risco de derrame.

"O AVC isquêmico é comum em idades mais avançadas, mas o jovem passa a ter os mesmos riscos se é mais sedentário e obeso", diz o neurologista Luiz Alberto Bacheschi, presidente do Conselho Regional de Medicina de São Paulo.

"Pensam que é doença de velho, mas cada vez mais jovens chegam aos hospitais com perda de força nos membros, tonturas, sinais que antes só víamos entre pessoas de mais idade", diz Martins. O jovem, segundo ela, está ingerindo mais sal, bebendo mais álcool e comendo mal.

O uso de álcool e drogas pode causar lesões arteriais, tornando o adolescente e o jovem predispostos ao problema, diz Bacheschi.

O neurologista Santino Lacanna, da Unifesp, não descarta a possibilidade de que nos últimos anos os diagnósticos tenham ficado mais precisos, o que pode explicar parte do aumento dos casos. Mas acrescenta que fatores como o estresse também podem ser uma hipótese válida.

"Com a competitividade, não dá para jogar o estresse pela janela, mas dá para controlar a alimentação e praticar exercícios físicos."

SINAIS

Dor de cabeça, dificuldade para falar ou enxergar e dormência nos membros são sinais. "As pessoas não sabem reconhecê-los e demoram a chegar aos hospitais", diz Sheila Martins.

Para Bacheschi, "faltam campanhas mostrando que o jovem está levando uma vida comparável à de um idoso".



Da FOLHA.COM

terça-feira, 1 de março de 2011

AMOR DE CARNAVAL


Muita gente planeja a agenda sentimental de olho no Carnaval. Por exemplo: termina o namoro no começo do ano para poder cair na folia. Ou não arrisca sair a segunda vez com um bom candidato a namorado com medo de se envolver às vésperas do Carnaval. É inegável que a data carrega essa energia de paquera, sedução e muito beijo na boca sem compromisso.

Mas no meio dos blocos, bailes à fantasia e trios elétricos, há quem, mesmo estando empenhado aos prazeres da carne, acabe entregando o coração. Entre um bumbumbaticumbum e outro, casais se formam de maneira apaixonada e definitiva.

Amor com tamborim

A funcionária pública Gláucia F., 36 anos, estava preparada psicologicamente para encarar quantidade e não qualidade. Mas como diz o ditado, quando menos se espera é que as coisas acontecem - no caso, no meio da farra do Momo. "Eu não estava preocupada em encontrar o amor e de repente apareceu este homem que mudou tudo, bem no meio do Carnaval", resume.

Gláucia conheceu o marido com os dedinhos para cima, num bloco. "Logo nos beijamos. No beijo, descobrimos que estávamos no mesmo hotel. Expulsamos o amigo dele do quarto e transamos a noite toda. Eu tinha certeza de que não o veria nunca mais", conta Gláucia, que não esperava passar o resto do carnaval com ele e, muito menos, o resto da vida! "Começamos a namorar, nos casamos e já temos uma filha", se derrete ela, que nunca mais pulou Carnaval. "A gente prefere uma coisa mais tranquila. Pode ser uma viagem ou só uns dias de descanso", diz agora.
 
“"No final da volta, estávamos super colados, aliás, era impossível não grudar naquela confusão. E nos beijamos"”

Depois de terminar um relacionamento sério, o que muita gente quer é cair na folia. Recém-separada, a roteirista Márcia V., de 30 anos, estava a fim de festejar sua liberdade no Carnaval com o maior número de pretendentes possível. Mas logo no primeiro dia de folia... "Um garoto se aproximou e começou a ocupar o espaço em que eu estava com as minhas amigas. Fiquei com raiva e comecei a dançar freneticamente para, aos poucos, empurrá-lo dali. Ele percebeu e puxou conversa", lembra.

Márcia, em poucas falas, passou a ver o intruso com outros olhos. "O papo fluiu e nem parecia que era Carnaval, não teve pressa, não teve nem beijo. Quer dizer, trocamos telefones e nos despedimos com um selinho", revela a jornalista. "Fiquei procurando ele pelos blocos o tempo todo, só encontrei no último dia. 

Desde então estamos juntos e fazemos aniversário nos blocos, pulando, no maior astral", diz ela. Os dois pretendem se fantasiar de noiva e noivo no ano que vem.

Atrás do trio elétrico

Ela nunca tinha cogitado passar o Carnaval na Bahia. "Muita bagunça", dizia a dentista Íris B., de 28 anos, na época com 20. Mas as amigas insistiram e ela topou. No avião, conheceu um rapaz mais velho, todo enturmado com a galera da excursão, por quem teve simpatia, mas nenhuma segunda intenção. "Não rolou atração física de início. Aí, na hora do trio, tinha essa música que falava: 'Vamos dar a volta no trio' e todo mundo ficava correndo em volta. Eu nunca tinha visto nada igual e ele, escolado, me levou pra participar", lembra Íris, que se divertiu muito.

"No final da volta, estávamos super colados, aliás, era impossível não grudar naquela confusão. E nos beijamos", conta ela, que passou todos os dias de folia dando infinitas voltas no trio com o novo par. "Nos apaixonamos e vivemos uma história por alguns meses, mas indo pra micaretas, shows de axé, sempre nesse ritmo. Chegou uma hora em que não deu mais e nos separamos", diz, certa de que Carnaval tem que ser uma só vez por ano.

Segundo o psicólogo Jadir Lessa, o Carnaval deixa as pessoas mais abertas para o encontro. "Quem está em busca de apenas um beijo sem compromisso é aquela mesma pessoa que tem fugido de um encontro mais profundo e só quer 'ficar' ao longo do ano inteiro. Essa intenção pode, a princípio, combinar com o clima do 

Carnaval. Por outro lado, o desejo é imprevisível e incontrolável, não segue planos racionais. O Carnaval pode começar de um jeito e terminar de outro", garante.

Jadir salienta que os dias de folia têm um grande componente facilitador de encontros, uma vez que as pessoas se permitem brincar, se abrindo para o novo, para o diferente e para o outro. "Tudo pode acontecer. 

Há quem queira só curtir, talvez a maioria tenha esse propósito. Mas não quer dizer que tenha que ser assim", avalia.
 
“Conhecer alguém no Carnaval pode passar a primeira impressão de que se trata de um carnavalesco crônico. A convivência é que vai desfazer essa imagem.”

O psicólogo ressalta que, para muitos, é diferente conhecer um pretendente no Carnaval e numa festa mais formal, como em um casamento ou em um baile de formatura, onde as pessoas estão mais sérias, de terno e gravata. "Às vezes, a mulher - ou o homem -, fica insegura, com aquele ranço do 'com quantos você esteve antes de mim', como se a vida pregressa das pessoas que se conhecem em festas mais formais pudesse ficar preservada. Conhecer alguém no Carnaval pode passar a primeira impressão de que se trata de um carnavalesco crônico. A convivência é que vai desfazer essa imagem até ela se tornar mais concreta e se possa enxergar alguém com quem namorar e até constituir família", finaliza o psicólogo.


Retirado do MSN.COM