O primeiro encontro é um momento em que um turbilhão de sentimentos internos acontece. Queremos impressionar e queremos ser impressionados também.
Esperamos encontrar uma pessoa que idealizamos. Essa esperança tem que ser bem dosada para não haver decepções. Quer dizer: não existe uma pessoa perfeita, sem defeitos. O mesmo se aplica aos relacionamentos. Pensando dessa maneira, é interessante que você imagine que a pessoa com quem você vai se encontrar tem os mesmos pensamentos em mente: quer mostrar que pode ser sua metade assim como você quer se mostrar um excelente pretendente.
Pequenas mentiras podem ser irrelevantes aparentemente, principalmente se sua intenção no primeiro encontro é apenas um relacionamento casual, sexo. Mas... e se você acabar se apaixonando? O que essas pequenas mentiras podem acarretar no futuro relacionamento?
Se você vai ao primeiro encontro a fim de realmente tentar um relacionamento duradouro, algumas perguntas são relevantes para antes do olho no olho. Avalie as seguintes questões para não errar e nem esperar um príncipe ou uma princesa sem defeitos.
Primeiro:
- Quem sou eu que me apresento num primeiro encontro?
- Quem é a pessoa que se apresenta a mim nesse primeiro encontro?
Depois:
- Busco ser feliz com alguém como Narciso? Isto é, apresento-me como o lindo, ótimo, maravilhoso, sou o dono da verdade, eu me acho o tal?
- Quero me exibir como bem acompanhado em boa companhia ou busco alguém interessante para conversar, um amigo, com quem, talvez, dividir uma vida?
- Preocupo-me sobretudo com a aparência externa e com o desempenho sexual?
- Tenho ciência de que é inútil ser perfeccionista e buscar perfeição em meu eleito?
- Vou ao primeiro encontro como consumista impulsivo? Quer dizer, o outro tem que ser meu imediatamente?
- Vou conhecer o outro buscando um afeto filial? Busco no outro meu pai, minha mãe?
- Estou atrás de emoções sem limites?
- Sou adepto do engodo do amor casual? Ou busco amor e sexo na mesma pessoa?
- Já refleti sobre minha embalagem corporal refletindo meu conteúdo interior?
Pense, também, que para conhecer uma nova pessoa é essencial que não haja interiormente afetos estilhaçados. Primeiro é necessário deixar decepções para trás e retornar à boa condição de saúde. Para dar amor, primeiro preciso me amar.
Por último, pergunte-se: Sou boa companhia para mim mesmo?
A grande incompatibilidade de casais é que cada qual quer ardentemente ser amado e, no fim, acaba ninguém amando ninguém.
Entre parentes e entre colegas, é possível conviver bem abrindo mão de alguns itens. Entretanto, num relacionamento a dois a convivência só é possível quando há reciprocidade: um quer fazer feliz o outro e vice-versa.
A cobrança, a pressão, o estabelecimento de regras minam a espontaneidade do amor. É por isso que se diz:
A quem ama não importam os defeitos e
a quem não ama não bastam as qualidades.
O amor é lindo, é viável, é duradouro quando um está com o outro para o que der e vier, quando um conta com o outro principalmente nos momentos mais difíceis.
Pois, só para o bem bom, nem precisa amor: flui e evapora assim que o outro lado do convívio se apresenta. De fato, só há alegria em oposição à tristeza assim como só há luz em contraste com a sombra.
Equilibrado para este balanceamento entre positivo e negativo?
Se está evoluindo nessa direção, está pronto para o primeiro encontro em busca da sua metade ideal, que também caminha nessa mesma direção!
Gostou das dicas? Comenta!!!
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